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Nada mais de trabalho despercebido: Resolução CFT nº 089/2019 disciplina as atribuições dos Técnicos em Agrimensura, incluindo geodésia e cartografia, geoprocessamento e georreferenciamento
Em 2015 a revista Globo Rural publicou uma matéria com o título “Agrimensor tem ‘Trabalho para 200 Anos’”, considerando a grande demanda de serviços para os profissionais da área de agrimensura. Muito se deve também às dimensões continentais do país: mais de 8,5 milhões de km2 e 4.394 km separando os dois extremos territoriais e criando a expressão “do Oiapoque ao Chuí” que, de tão utilizada, transformou-se em bordão linguístico-cultural e faz parte do aprendizado de geografia na educação fundamental. Por sua vez, é no ensino técnico que se aprende como medir essa enorme área e interpretar dados para os mais diversos fins, desde demarcação e levantamentos topográficos até projetos de loteamentos de áreas urbanas e rurais. Em linhas gerais, eis o princípio da agrimensura, palavra originária do latim agri que significa campo, terra; e mensura, equivalente à medida. Ou seja, medida da terra. “Muitas vezes o trabalho do agrimensor pode passar despercebido, mas é necessário para viabilizar obras, construções e a regularização fundiária de uma localidade. E quando se fala em regularização fundiária, é possível ter ideia do tamanho do serviço”, traz a reportagem de seis anos atrás, quando os técnicos ainda sonhavam com a criação do conselho próprio.
Com a sanção presidencial da Lei nº 13.639/2018 a mudança começou a ser sentida gradativamente, e as diferentes áreas – ou núcleos – da agrimensura têm sido, de fato, exploradas pelos técnicos, beneficiados com a Resolução CFT nº 089/2019 que disciplina e orienta suas atribuições, incluindo geodésia e cartografia, e geoprocessamento. Também faz parte da “família” o georreferenciamento, como descrito no inciso VI do artigo 3º: “Realizar medição, demarcação, locação e levantamentos topográficos, bem como georreferenciamento de imóveis rurais e urbanos, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade”. “A maior demanda pelo trabalho dos agrimensores está na zona urbana, principalmente em função de zoneamentos e planos diretores municipais”, opina uma fonte ouvida pelos repórteres da Globo Rural. Naturalmente, essa tendência permanece diante do constante desenvolvimento das cidades.
Residente em Votuporanga Guilherme Biller Bortoluci diz que escolheu a agrimensura para agregar conhecimento na área de geomorfologia e ampliar suas possibilidades de trabalho. “Regionalmente a maioria dos profissionais é autônoma, sendo assim necessário investir na compra ou aluguel de equipamentos; mas, atualmente muitas empresas fornecem o material e contratam apenas o serviço do profissional”, conta. Formado pela ETEC Frei Arnaldo Maria de Itaporanga de forma “híbrida” – parte presencialmente e com aulas remotas após a disseminação da pandemia de coronavírus (COVID-19) –, atualmente ele trabalha no desenvolvimento de projetos residenciais e comerciais. “Faço a concepção do projeto, adequando-o da melhor maneira à topografia do terreno, reduzindo ao máximo o corte e o aterro; e ainda no acompanhamento da obra, desde a terraplenagem até a entrega”, propaga. Ele também afirma estar familiarizado com a Resolução CFT nº 089/2019 desde o curso técnico, quando teve a oportunidade de estudá-la. “Acho ótimo que haja uma resolução que balize as atribuições dos técnicos, pois muitas vezes há uma lacuna no que se pode ou não realizar. Dessa forma, ficam explícitas as funções a serem exercidas”, argumenta o jovem profissional, agradecido pela agrimensura propiciar-lhe novos conhecimentos e expandir fronteiras além da profissão. “O curso ajudou a ampliar minha área de atuação, e tornar mais fácil a compreensão e elaboração de projetos”, finaliza. Detalhe: ele também é bacharel em engenharia civil, formado pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP).
Alguns termos usados na agrimensura são de fácil compreensão para quem trabalha ou tem o mínimo de conhecimento da área, mas soam complicados e, provavelmente, geram dúvidas na maioria da população. “A agrimensura é um ramo destinado à mensuração, ao conhecimento das dimensões de uma área. Para alcançar esse objetivo, passamos pela geodésia, pelo georreferenciamento, e mais recentemente pela fotogrametria. Como tudo isso é estudado e regulamentado pela cartografia, devemos nosso conhecimento a essa ciência”, explica o engenheiro agrônomo José Gustavo Vieira, coordenador do curso técnico em agrimensura na ETEC Prof. Dr. Antônio Eufrásio de Toledo em Presidente Prudente, instituição que mantém desde a fundação há quase 80 anos o objetivo principal de formar líderes rurais e profissionais agrícolas.
De acordo com o docente, o curso – instituído em 2007 – formou e inseriu mais de 400 alunos no mercado de trabalho regional, nacional e internacional; porém, mesmo observando amplas oportunidades para técnicos e engenheiros, os números não são suficientes para suprir a oferta de emprego. “Na condição de coordenador de curso, recebo solicitações de muitas empresas em busca de Técnicos em Agrimensura”, revela, lamentando por nem sempre conseguir atendê-las. Também com especialização em georreferenciamento de imóveis em seu rico currículo, José Gustavo Vieira assegura que a Resolução CFT nº 089/2019 constitui uma grande valorização para a carreira profissional dos técnicos, justamente por regulamentar suas atividades e garantir o exercício da profissão. “Enquanto os técnicos estavam vinculados a outro conselho havia muita burocracia, e atualmente o processo é mais simplificado”, justifica.
José Gustavo Vieira com seus alunos: “Na condição de coordenador de curso, recebo solicitações de muitas empresas em busca de Técnicos em Agrimensura”
Tecnologia a serviço da agrimensura – Reeditada em 2020 pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC), a 4ª edição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), documento que disciplina a oferta de cursos técnicos com o objetivo de contemplar novas demandas socioeducacionais e orientar instituições de ensino, professores e alunos, empresas e a sociedade em geral, elenca como princípios fundamentais para trabalhar como Técnico em Agrimensura: conhecimentos e saberes relacionados à execução de levantamentos geodésicos e topográficos, vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura, com o intuito de permitir a organização fundiária do espaço rural, incluindo medições, demarcações, divisões, mapeamentos, avaliações e regulamentação das terras; compromisso e ética para assegurar o cumprimento da legislação e normas técnicas vigentes; e habilidade de liderança de equipes para solução de problemas técnicos e trabalhistas e para a gestão de conflitos.
Diante desse vasto conteúdo advindo das salas de aula e aperfeiçoado diariamente na prática, tanto as instituições de ensino quanto os profissionais em atividade devem manter-se atualizados e receptivos ao desenvolvimento e uso de novas tecnologias, expandindo assim as oportunidades. Portanto, além dos equipamentos convencionais – teodolitos eletrônicos, receptores, niveladores ópticos, entre outros –, computadores conectados à internet com alta velocidade, smartphones, drones, Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) – GPS, por exemplo, é um desses sistemas – e aplicativos também tornaram-se essenciais no exercício da profissão; pois, quem não se atualiza, acaba perdendo espaço no mercado de trabalho e até mesmo na convivência social. Naturalmente, os cursos de especialização também são imprescindíveis para dar aquele upgrade na carreira.
José Gustavo Vieira concorda que as tecnologias avançam numa velocidade espantosa, exemplificando o uso de laser scanner para levantamento topográfico planialtimétrico – junção de planimetria com altimetria. Confuso? Certamente, mas os resultados altamente precisos, incluindo nas elevações da área explorada, compensam a complexidade. Só que, mesmo com toda essa modernidade, o professor faz uma ressalva importante: “Ao usar as novas tecnologias, não quer dizer que devemos aposentar as anteriores. Existe uma soma de forças em que uma ferramenta auxilia a outra, e até mesmo as mais modernas têm suas limitações e às vezes necessitam do auxílio das já consagradas”, conclui.
Empreendedorismo técnico – João Batista dos Reis ingressou no curso técnico em agrimensura em 2005 na ETEC Cônego José Bento em Jacareí, mas trabalha como topógrafo desde a década de 1970, iniciando como auxiliar e se aprofundando na área com trabalhos de campo, cálculos e desenhos. Fez especialização em georreferenciamento de imóveis rurais na Faculdade de Engenharia de Agrimensura de Pirassununga (FEAP) e chegou a lecionar na ETEC Vasco Antônio Venchiarutti em Jundiaí. Com o intuito de facilitar o trabalho de georreferenciamento e gerar economia com transporte, mão-de-obra e tempo de instalação, em 2010 ele desenvolveu e patenteou um marco de aço, equipamento bem mais leve, prático e econômico comparado aos similares de concreto e ferro. “Eu o projetei devido às dificuldades enfrentadas nos serviços de campo, pois a logística envolvia um caminhão para transportar o marco de concreto e quatro ajudantes para carregá-lo ao longo das divisas”, explica, destacando muitas consultas prévias das normas técnicas antes do protótipo entrar em linha de produção. “Há um espaço no equipamento para inserção do código do profissional, fornecido pelo próprio Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), além da numeração dos marcos e outras informações”, descreve. Uma das maiores vantagens do material, disponibilizado em três tamanhos, está no peso – o mais leve tem cerca de 680 gramas. Assim, se antes era necessário um caminhão para transportar mil peças, a mesma quantidade pode ser acondicionada numa simples caminhonete.
Satisfeito com os frutos de sua visão empreendedora, João Batista dos Reis – que também tem formação em direito – continua em plena atividade como Técnico em Agrimensura, principalmente no georreferenciamento de imóveis rurais e urbanos que, segundo ele, corresponde a 98% de todo o trabalho. E, questionado sobre o que é ser um técnico empreendedor, ele tem uma resposta direta e enfática: “É estudar, planejar e aperfeiçoar diariamente; é estar atento ao bom relacionamento com o fornecedor, colaborador, órgãos públicos; é ter vontade de vencer na atividade”.
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Nada mais de trabalho despercebido: Resolução CFT nº 089/2019 disciplina as atribuições dos Técnicos em Agrimensura, incluindo geodésia e cartografia, geoprocessamento e georreferenciamento
Em 2015 a revista Globo Rural publicou uma matéria com o título “Agrimensor tem ‘Trabalho para 200 Anos’”, considerando a grande demanda de serviços para os profissionais da área de agrimensura. Muito se deve também às dimensões continentais do país: mais de 8,5 milhões de km2 e 4.394 km separando os dois extremos territoriais e criando a expressão “do Oiapoque ao Chuí” que, de tão utilizada, transformou-se em bordão linguístico-cultural e faz parte do aprendizado de geografia na educação fundamental. Por sua vez, é no ensino técnico que se aprende como medir essa enorme área e interpretar dados para os mais diversos fins, desde demarcação e levantamentos topográficos até projetos de loteamentos de áreas urbanas e rurais. Em linhas gerais, eis o princípio da agrimensura, palavra originária do latim agri que significa campo, terra; e mensura, equivalente à medida. Ou seja, medida da terra. “Muitas vezes o trabalho do agrimensor pode passar despercebido, mas é necessário para viabilizar obras, construções e a regularização fundiária de uma localidade. E quando se fala em regularização fundiária, é possível ter ideia do tamanho do serviço”, traz a reportagem de seis anos atrás, quando os técnicos ainda sonhavam com a criação do conselho próprio.
Com a sanção presidencial da Lei nº 13.639/2018 a mudança começou a ser sentida gradativamente, e as diferentes áreas – ou núcleos – da agrimensura têm sido, de fato, exploradas pelos técnicos, beneficiados com a Resolução CFT nº 089/2019 que disciplina e orienta suas atribuições, incluindo geodésia e cartografia, e geoprocessamento. Também faz parte da “família” o georreferenciamento, como descrito no inciso VI do artigo 3º: “Realizar medição, demarcação, locação e levantamentos topográficos, bem como georreferenciamento de imóveis rurais e urbanos, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade”. “A maior demanda pelo trabalho dos agrimensores está na zona urbana, principalmente em função de zoneamentos e planos diretores municipais”, opina uma fonte ouvida pelos repórteres da Globo Rural. Naturalmente, essa tendência permanece diante do constante desenvolvimento das cidades.
Residente em Votuporanga Guilherme Biller Bortoluci diz que escolheu a agrimensura para agregar conhecimento na área de geomorfologia e ampliar suas possibilidades de trabalho. “Regionalmente a maioria dos profissionais é autônoma, sendo assim necessário investir na compra ou aluguel de equipamentos; mas, atualmente muitas empresas fornecem o material e contratam apenas o serviço do profissional”, conta. Formado pela ETEC Frei Arnaldo Maria de Itaporanga de forma “híbrida” – parte presencialmente e com aulas remotas após a disseminação da pandemia de coronavírus (COVID-19) –, atualmente ele trabalha no desenvolvimento de projetos residenciais e comerciais. “Faço a concepção do projeto, adequando-o da melhor maneira à topografia do terreno, reduzindo ao máximo o corte e o aterro; e ainda no acompanhamento da obra, desde a terraplenagem até a entrega”, propaga. Ele também afirma estar familiarizado com a Resolução CFT nº 089/2019 desde o curso técnico, quando teve a oportunidade de estudá-la. “Acho ótimo que haja uma resolução que balize as atribuições dos técnicos, pois muitas vezes há uma lacuna no que se pode ou não realizar. Dessa forma, ficam explícitas as funções a serem exercidas”, argumenta o jovem profissional, agradecido pela agrimensura propiciar-lhe novos conhecimentos e expandir fronteiras além da profissão. “O curso ajudou a ampliar minha área de atuação, e tornar mais fácil a compreensão e elaboração de projetos”, finaliza. Detalhe: ele também é bacharel em engenharia civil, formado pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP).
Alguns termos usados na agrimensura são de fácil compreensão para quem trabalha ou tem o mínimo de conhecimento da área, mas soam complicados e, provavelmente, geram dúvidas na maioria da população. “A agrimensura é um ramo destinado à mensuração, ao conhecimento das dimensões de uma área. Para alcançar esse objetivo, passamos pela geodésia, pelo georreferenciamento, e mais recentemente pela fotogrametria. Como tudo isso é estudado e regulamentado pela cartografia, devemos nosso conhecimento a essa ciência”, explica o engenheiro agrônomo José Gustavo Vieira, coordenador do curso técnico em agrimensura na ETEC Prof. Dr. Antônio Eufrásio de Toledo em Presidente Prudente, instituição que mantém desde a fundação há quase 80 anos o objetivo principal de formar líderes rurais e profissionais agrícolas.
De acordo com o docente, o curso – instituído em 2007 – formou e inseriu mais de 400 alunos no mercado de trabalho regional, nacional e internacional; porém, mesmo observando amplas oportunidades para técnicos e engenheiros, os números não são suficientes para suprir a oferta de emprego. “Na condição de coordenador de curso, recebo solicitações de muitas empresas em busca de Técnicos em Agrimensura”, revela, lamentando por nem sempre conseguir atendê-las. Também com especialização em georreferenciamento de imóveis em seu rico currículo, José Gustavo Vieira assegura que a Resolução CFT nº 089/2019 constitui uma grande valorização para a carreira profissional dos técnicos, justamente por regulamentar suas atividades e garantir o exercício da profissão. “Enquanto os técnicos estavam vinculados a outro conselho havia muita burocracia, e atualmente o processo é mais simplificado”, justifica.
José Gustavo Vieira com seus alunos: “Na condição de coordenador de curso, recebo solicitações de muitas empresas em busca de Técnicos em Agrimensura”
Tecnologia a serviço da agrimensura – Reeditada em 2020 pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC), a 4ª edição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), documento que disciplina a oferta de cursos técnicos com o objetivo de contemplar novas demandas socioeducacionais e orientar instituições de ensino, professores e alunos, empresas e a sociedade em geral, elenca como princípios fundamentais para trabalhar como Técnico em Agrimensura: conhecimentos e saberes relacionados à execução de levantamentos geodésicos e topográficos, vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura, com o intuito de permitir a organização fundiária do espaço rural, incluindo medições, demarcações, divisões, mapeamentos, avaliações e regulamentação das terras; compromisso e ética para assegurar o cumprimento da legislação e normas técnicas vigentes; e habilidade de liderança de equipes para solução de problemas técnicos e trabalhistas e para a gestão de conflitos.
Diante desse vasto conteúdo advindo das salas de aula e aperfeiçoado diariamente na prática, tanto as instituições de ensino quanto os profissionais em atividade devem manter-se atualizados e receptivos ao desenvolvimento e uso de novas tecnologias, expandindo assim as oportunidades. Portanto, além dos equipamentos convencionais – teodolitos eletrônicos, receptores, niveladores ópticos, entre outros –, computadores conectados à internet com alta velocidade, smartphones, drones, Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) – GPS, por exemplo, é um desses sistemas – e aplicativos também tornaram-se essenciais no exercício da profissão; pois, quem não se atualiza, acaba perdendo espaço no mercado de trabalho e até mesmo na convivência social. Naturalmente, os cursos de especialização também são imprescindíveis para dar aquele upgrade na carreira.
José Gustavo Vieira concorda que as tecnologias avançam numa velocidade espantosa, exemplificando o uso de laser scanner para levantamento topográfico planialtimétrico – junção de planimetria com altimetria. Confuso? Certamente, mas os resultados altamente precisos, incluindo nas elevações da área explorada, compensam a complexidade. Só que, mesmo com toda essa modernidade, o professor faz uma ressalva importante: “Ao usar as novas tecnologias, não quer dizer que devemos aposentar as anteriores. Existe uma soma de forças em que uma ferramenta auxilia a outra, e até mesmo as mais modernas têm suas limitações e às vezes necessitam do auxílio das já consagradas”, conclui.
Empreendedorismo técnico – João Batista dos Reis ingressou no curso técnico em agrimensura em 2005 na ETEC Cônego José Bento em Jacareí, mas trabalha como topógrafo desde a década de 1970, iniciando como auxiliar e se aprofundando na área com trabalhos de campo, cálculos e desenhos. Fez especialização em georreferenciamento de imóveis rurais na Faculdade de Engenharia de Agrimensura de Pirassununga (FEAP) e chegou a lecionar na ETEC Vasco Antônio Venchiarutti em Jundiaí. Com o intuito de facilitar o trabalho de georreferenciamento e gerar economia com transporte, mão-de-obra e tempo de instalação, em 2010 ele desenvolveu e patenteou um marco de aço, equipamento bem mais leve, prático e econômico comparado aos similares de concreto e ferro. “Eu o projetei devido às dificuldades enfrentadas nos serviços de campo, pois a logística envolvia um caminhão para transportar o marco de concreto e quatro ajudantes para carregá-lo ao longo das divisas”, explica, destacando muitas consultas prévias das normas técnicas antes do protótipo entrar em linha de produção. “Há um espaço no equipamento para inserção do código do profissional, fornecido pelo próprio Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), além da numeração dos marcos e outras informações”, descreve. Uma das maiores vantagens do material, disponibilizado em três tamanhos, está no peso – o mais leve tem cerca de 680 gramas. Assim, se antes era necessário um caminhão para transportar mil peças, a mesma quantidade pode ser acondicionada numa simples caminhonete.
Satisfeito com os frutos de sua visão empreendedora, João Batista dos Reis – que também tem formação em direito – continua em plena atividade como Técnico em Agrimensura, principalmente no georreferenciamento de imóveis rurais e urbanos que, segundo ele, corresponde a 98% de todo o trabalho. E, questionado sobre o que é ser um técnico empreendedor, ele tem uma resposta direta e enfática: “É estudar, planejar e aperfeiçoar diariamente; é estar atento ao bom relacionamento com o fornecedor, colaborador, órgãos públicos; é ter vontade de vencer na atividade”.
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