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Notícias

Sou CRT: Programa de Cultura Organizacional

  • 13 de dezembro de 2024

Diretores e funcionários reunidos num momento de reflexão sobre as atividades desenvolvidas e as expectativas para 2025; encontro também conta com palestras sobre assédio e saúde mental

Presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, com saudações iniciais e agradecimentos ao SEBRAE-SP pela cessão do espaço

 

Como parte do Sou CRT: Programa de Cultura Organizacional, desenvolvido pela gerência de novos projetos e inovação, no dia 12 de dezembro de 2024, o Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP) reuniu diretores e funcionários para um momento de compartilhamento de informações e reflexão sobre o que foi realizado no decorrer do ano e as expectativas para 2025.

Com palavras iniciais de boas-vindas, o presidente, Gilberto Takao Sakamoto, agradeceu ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP), na pessoa da consultora de negócios, Esmeralda Queiroz da Cruz, pela disponibilização gratuita do espaço, passando a palavra ao primeiro dos palestrantes convidados para contribuir com suas experiências e vivências nas respectivas áreas de atuação.

André Blotta Laza, advogado da Associação dos Administradores de Pessoal de Santo Amaro (AAPSA), teve como foco um tema bastante sensível, mas que precisa ser discutido internamente nas organizações: “Conscientizar para Prevenir: Políticas para Prevenção de Assédio e Discriminação no Ambiente de Trabalho”. “Por que falar sobre assédio no ambiente de trabalho?”, questiona, indicando que muitas ocorrências no trabalho, como prejulgamentos, brincadeiras não saudáveis e isolamento de pessoas dos grupos, impactam negativamente o ambiente e, consequentemente, refletem na baixa produtividade. “Devemos ter consciência do que fazemos individualmente para evitar certas atitudes e estabelecer um ambiente mais saudável”, receita.

Embora não haja legislação específica, o conceito de assédio encontra argumentação em alguns normativos, como na Constituição Federal, uma vez que o artigo 1º versa sobre o princípio da “dignidade da pessoa humana”; e no Código Penal Brasileiro, cujo artigo 186 define que comete ato ilícito “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral”.

O palestrante cita algumas situações que podem gerar assédio moral, como ignorar a presença de alguém na frente dos outros, atribuir apelidos, fazer críticas ou brincadeiras de mal gosto, gritar ou falar de forma desrespeitosa, publicar mensagens degradantes nas redes sociais, entre outras.

Em relação ao assédio sexual, ele menciona a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Lei nº 12.845/2013, que dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual e considera como violência sexual qualquer atitude libertinosa não consentida – artigo 2º. E, ao final, sugere algumas dicas como formas de combater o assédio moral e sexual, tendo a comunicação a melhor de todas. “Comunicar situações envolvendo assédio é o primeiro passo contra o problema”, orienta.

Na sequência cada funcionário recebeu um exemplar do manual Com Respeito: Cartilha de Combate à Discriminação e ao Assédio no Ambiente de Trabalho, elaborado pelo CRT-SP numa ação conjunta com outros conselhos regionais, com o objetivo de promover reflexão e conscientização para combater quaisquer formas de preconceitos nos ambientes de trabalho técnico.

André Blotta Laza e Brenner Santiago Figueiredo Lopes palestram, respectivamente, sobre assédio e saúde mental

O psicólogo, Brenner Santiago Figueiredo Lopes, palestrou sobre “Equilíbrio: A Importância da Saúde Mental para o 2025 que Queremos”, iniciando com uma série de indagações para reflexão: Quem é você? O que o deixa feliz? O você próprio e os outros que pensam de você? Como está sua saúde? Na definição da OMS, é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.“Particularmente, gosto de pensar em saúde pelo aspecto biopsicossocial, conceito que considera a dimensão biológica, psicológica e social de um indivíduo”, destaca o palestrante, acrescentando que uma boa saúde mental também depende de apoio, do comportamento físico e de determinantes sociais, como moradia, trabalho, educação, etc. “O ato de cuidar é um ato de refletir e pensar”, filosofa.

Para finalizar, ele cita as doenças mentais mais comuns, como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) – caracterizado, sobretudo, pela desatenção, hiperatividade e impulsividade; a ansiedade; a síndrome de burnout – distúrbio causado por exaustão extrema, estresse e esgotamento físico –; e a depressão. E como você pretende cuidar da saúde em 2025? Para o palestrante, pensar nos pontos abordados e se atentar ao autocuidado são atributos fundamentais para ter um ano mais saudável.

 

Adalto de Jesus Vieira Pinto traz uma retrospectiva, com o mapeamento dos principais indicadores inerentes a cada área do conselho

Retrospectiva 2024 – Gerente de compliance e de planejamento estratégico, Adalto de Jesus Vieira Pinto apresenta uma retrospectiva das atividades realizadas por cada área do conselho, apuradas por meio de um mapeamento envolvendo os principais indicadores; para tabular esses dados, as ações são monitoradas junto aos responsáveis e repassadas para conhecimento da diretoria por meio de relatórios mensais. “Esse monitoramento serve para elaborarmos o planejamento do ano seguinte, tendo como base o histórico das ações realizadas nos anos anteriores”, explica. Na gerência financeira, por exemplo, ele compara os números referentes aos profissionais técnicos ativos e inativos no conselho, constatando um “achatamento” da diferença graças ao trabalho conjunto envolvendo diferentes setores.

Gerente de novos projetos e inovação, Fabiana Herculano Moraes enaltece o apoio da diretoria para a iniciativa, importante por estabelecer um diálogo transparente sobre temas fundamentais para a construção de estratégias sólidas e responsáveis. “O compromisso com a promoção da saúde e do bem-estar num ambiente de trabalho livre de discriminação, assédio e preconceito, é uma das principais prioridades do Sou CRT: Programa de Cultura Organizacional”, atesta.

Antes das palavras finais do presidente, alguns funcionários expuseram suas opiniões sobre as experiências no trabalho e participações em eventos e cursos de capacitação ao longo do ano: Jonathan Mattos Morini, técnico administrativo que integra a equipe de planejamento estratégico; Igor Dias dos Santos, analista lotado na gerência de exercício profissional; e Ubiratã Cunha, supervisor de contas a receber. “Sem resultados, não há empregos. Nós precisamos capacitar nosso pessoal, pois quando o funcionário é capacitado, ele produz mais e contribui para o crescimento do conselho”, conclui Gilberto Takao Sakamoto, assegurando que esse crescimento só é possível devido ao empenho dos funcionários.

Outros momentos do encontro entre a diretoria e os funcionários na sede do SEBRAE-SP, centro da capital paulista

Texto: JD Morbidelli

 

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Com palavras iniciais de boas-vindas, o presidente, Gilberto Takao Sakamoto, agradeceu ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP), na pessoa da consultora de negócios, Esmeralda Queiroz da Cruz, pela disponibilização gratuita do espaço, passando a palavra ao primeiro dos palestrantes convidados para contribuir com suas experiências e vivências nas respectivas áreas de atuação.

André Blotta Laza, advogado da Associação dos Administradores de Pessoal de Santo Amaro (AAPSA), teve como foco um tema bastante sensível, mas que precisa ser discutido internamente nas organizações: “Conscientizar para Prevenir: Políticas para Prevenção de Assédio e Discriminação no Ambiente de Trabalho”. “Por que falar sobre assédio no ambiente de trabalho?”, questiona, indicando que muitas ocorrências no trabalho, como prejulgamentos, brincadeiras não saudáveis e isolamento de pessoas dos grupos, impactam negativamente o ambiente e, consequentemente, refletem na baixa produtividade. “Devemos ter consciência do que fazemos individualmente para evitar certas atitudes e estabelecer um ambiente mais saudável”, receita.

Embora não haja legislação específica, o conceito de assédio encontra argumentação em alguns normativos, como na Constituição Federal, uma vez que o artigo 1º versa sobre o princípio da “dignidade da pessoa humana”; e no Código Penal Brasileiro, cujo artigo 186 define que comete ato ilícito “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral”.

O palestrante cita algumas situações que podem gerar assédio moral, como ignorar a presença de alguém na frente dos outros, atribuir apelidos, fazer críticas ou brincadeiras de mal gosto, gritar ou falar de forma desrespeitosa, publicar mensagens degradantes nas redes sociais, entre outras.

Em relação ao assédio sexual, ele menciona a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Lei nº 12.845/2013, que dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual e considera como violência sexual qualquer atitude libertinosa não consentida – artigo 2º. E, ao final, sugere algumas dicas como formas de combater o assédio moral e sexual, tendo a comunicação a melhor de todas. “Comunicar situações envolvendo assédio é o primeiro passo contra o problema”, orienta.

Na sequência cada funcionário recebeu um exemplar do manual Com Respeito: Cartilha de Combate à Discriminação e ao Assédio no Ambiente de Trabalho, elaborado pelo CRT-SP numa ação conjunta com outros conselhos regionais, com o objetivo de promover reflexão e conscientização para combater quaisquer formas de preconceitos nos ambientes de trabalho técnico.

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