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Em meados do século 18 a Inglaterra era palco de grandes transformações nas relações de trabalho e no sistema de produção, numa evolução que eclodia na maior parte da Europa com cada país ditando seu próprio ritmo. Na França, com as produções artesanais surge a palavra entrepreneur, pela primeira vez como significado relacionado ao controle de uma empresa. Ao longo dos anos muito se discutiu sobre empreendedorismo. Na década de 1940, por exemplo, o economista austríaco Joseph Schumpeter definiu como um novo ciclo de crescimento, capaz de promover uma ruptura no fluxo econômico contínuo; e caracterizou o capitalismo como um processo de destruição criativa associado ao desenvolvimento de novos produtos, processos e novos mercados.
As profundas transformações do passado não se comparam com a velocidade dos dias atuais, quando o excesso de informação chega a incomodar, tirando-nos da zona de conforto em busca de sobrevivência num mercado cada vez mais competitivo. São essas as condições do mundo em que vivemos, mais conhecido como VUCA, termo cunhado pelo exército norte-americano para descrever uma situação de guerra, extremamente agressiva e desafiadora que demonstra um ambiente de alta volatilidade, incertezas, complexidade e ambiguidade. E ao depararmos com essas condições somos contagiados por uma certa letargia, tendendo-nos a permanecer parados na tentativa de decifrar o todo, quando o mais importante no empreendedorismo é a parte. A famosa frase “pense grande, comece pequeno e cresça rápido” é um resumo bem feito de um empreendedor de sucesso.
Podemos entender o profissional técnico empreendedor como aquele que consegue enxergar o novo, decifrar o futuro, compreender cenários e, acima de tudo, transformar ideia em negócio ou encontrar solução que resolva uma dor latente do mercado. Movido pela automotivação em busca de realizações vinculadas a seu propósito de vida, o profissional técnico empreendedor utiliza a paixão pelo tema como força motriz de superação e transposição de obstáculos. Nesse contexto a criatividade e a inovação são vias expressas onde o empreendedor transita, utilizando a tecnologia como meio e não como fim; pois, todos e tudo estão conectados ou se conectando. Obviamente, o empreendedor atual não está obrigado a ter sucesso abraçado à tecnologia. A inovação se relaciona com a possibilidade de criação de novas soluções, processos e, principalmente, novos modelos de negócio.
Outro fator importante relacionado ao profissional técnico empreendedor é o que chamamos de Conhecimento, Habilidades e Atitude (CHA). Diferencia-se aquele que busca incessantemente por conhecimento, seja com cursos formais, conexões com outros profissionais chaves ou até mesmo explorando novas parcerias. A capacidade de executar através de uma atitude proativa, que não espera e se incomoda com o conformismo, é característica do perfil empreendedor, que age de forma autônoma, convencendo os que estão à volta com argumentos coesos e guiando-os em direção às suas ideias. É um otimista por convicção que sempre enxerga as crises como um celeiro de oportunidades para seu crescimento ou de seu negócio.
Ninguém nasce empreendedor! Ao longo de nossas vidas somos expostos a condições que favorecem ou enfraquecem determinadas características essenciais. Assim e, conforme citado pela professora e psicóloga Maria Inês Felippe, “a profissão empreendedora não é fruto do nascimento ou de herança genética, mas resultado de trabalho e talento”. Desenhem o caminho do empreendedorismo em etapas com objetivos claros, metas e desfrutem das realizações. O sucesso é inevitável e consequência de seu esforço.
Fonte: Revista Ser Técnico Industrial [Edição 01 – Dezembro/2020]
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Em meados do século 18 a Inglaterra era palco de grandes transformações nas relações de trabalho e no sistema de produção, numa evolução que eclodia na maior parte da Europa com cada país ditando seu próprio ritmo. Na França, com as produções artesanais surge a palavra entrepreneur, pela primeira vez como significado relacionado ao controle de uma empresa. Ao longo dos anos muito se discutiu sobre empreendedorismo. Na década de 1940, por exemplo, o economista austríaco Joseph Schumpeter definiu como um novo ciclo de crescimento, capaz de promover uma ruptura no fluxo econômico contínuo; e caracterizou o capitalismo como um processo de destruição criativa associado ao desenvolvimento de novos produtos, processos e novos mercados.
As profundas transformações do passado não se comparam com a velocidade dos dias atuais, quando o excesso de informação chega a incomodar, tirando-nos da zona de conforto em busca de sobrevivência num mercado cada vez mais competitivo. São essas as condições do mundo em que vivemos, mais conhecido como VUCA, termo cunhado pelo exército norte-americano para descrever uma situação de guerra, extremamente agressiva e desafiadora que demonstra um ambiente de alta volatilidade, incertezas, complexidade e ambiguidade. E ao depararmos com essas condições somos contagiados por uma certa letargia, tendendo-nos a permanecer parados na tentativa de decifrar o todo, quando o mais importante no empreendedorismo é a parte. A famosa frase “pense grande, comece pequeno e cresça rápido” é um resumo bem feito de um empreendedor de sucesso.
Podemos entender o profissional técnico empreendedor como aquele que consegue enxergar o novo, decifrar o futuro, compreender cenários e, acima de tudo, transformar ideia em negócio ou encontrar solução que resolva uma dor latente do mercado. Movido pela automotivação em busca de realizações vinculadas a seu propósito de vida, o profissional técnico empreendedor utiliza a paixão pelo tema como força motriz de superação e transposição de obstáculos. Nesse contexto a criatividade e a inovação são vias expressas onde o empreendedor transita, utilizando a tecnologia como meio e não como fim; pois, todos e tudo estão conectados ou se conectando. Obviamente, o empreendedor atual não está obrigado a ter sucesso abraçado à tecnologia. A inovação se relaciona com a possibilidade de criação de novas soluções, processos e, principalmente, novos modelos de negócio.
Outro fator importante relacionado ao profissional técnico empreendedor é o que chamamos de Conhecimento, Habilidades e Atitude (CHA). Diferencia-se aquele que busca incessantemente por conhecimento, seja com cursos formais, conexões com outros profissionais chaves ou até mesmo explorando novas parcerias. A capacidade de executar através de uma atitude proativa, que não espera e se incomoda com o conformismo, é característica do perfil empreendedor, que age de forma autônoma, convencendo os que estão à volta com argumentos coesos e guiando-os em direção às suas ideias. É um otimista por convicção que sempre enxerga as crises como um celeiro de oportunidades para seu crescimento ou de seu negócio.
Ninguém nasce empreendedor! Ao longo de nossas vidas somos expostos a condições que favorecem ou enfraquecem determinadas características essenciais. Assim e, conforme citado pela professora e psicóloga Maria Inês Felippe, “a profissão empreendedora não é fruto do nascimento ou de herança genética, mas resultado de trabalho e talento”. Desenhem o caminho do empreendedorismo em etapas com objetivos claros, metas e desfrutem das realizações. O sucesso é inevitável e consequência de seu esforço.
Fonte: Revista Ser Técnico Industrial [Edição 01 – Dezembro/2020]
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