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Na capital e interior: associações orientam seus associados técnicos sobre a importância do conselho como órgão orientativo e fiscalizador da atividade
Em linhas gerais, associações são entidades sem fins lucrativos constituídas para representar e defender os interesses de determinadas classes profissionais ou grupos sociais. Nos termos do Código Civil – Lei nº 10.406/2002 –, o artigo 53 define que “constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizam para fins não econômicos”, e que “não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocas” – parágrafo único. Socialmente as associações exercem um relevante papel, sobretudo nas comunidades ou regiões onde estão estabelecidas. “Podemos dizer que associações são pessoas que se reúnem, por motivação comum, para ações em prol da comunidade. E, por essência, suas finalidades não podem ser lucrativas”, define o advogado e consultor jurídico João Bueno, especialista em associações.
Tal como em outras áreas do conhecimento humano, o setor técnico também conta com o apoio de associações para a divulgação e o fomento de suas atividades; e muitas têm colaborado com o Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP) na orientação aos associados quanto às atribuições e o exercício profissional legitimado e legalizado a partir do devido registro no conselho. Uma delas é Associação dos Técnicos das Empresas Energéticas do Estado de São Paulo (ATEESP), fundada em 26 de junho de 1985 como Associação dos Técnicos de Nível Médio da Eletropaulo (ATEL). “Nosso próprio estatuto define uma das formas de colaboração”, sintetiza o presidente e Técnico em Eletrotécnica José Tadeu de Aguiar Pio, ciente de que sempre há necessidade de aprimoramentos como em toda atividade classista, para facilitar o acesso aos serviços prestados e representar dignamente os profissionais envolvidos. Traz o artigo 5º do estatuto social da ATEESP: “Podem associar-se os Técnicos de 2 grau, empregados de empresas energéticas, prestadoras de serviços, profissionais autônomos ou empregados de modo geral , desde que estejam registrados no devido conselho regional”.
Fundada mais recentemente, em 29 de setembro de 2018, a Associação dos Técnicos Industriais do Alto Tietê (ATIAT) segue no mesmo compasso. “Nossa associação tem a particularidade de reunir técnicos que desenvolvem diversas atividades, também com o objetivo de contribuir com a sociedade”, explica o presidente Adriano Simões que, inclusive, visitou a sede do CRT-SP na capital paulista. “Muitos técnicos ainda não conhecem o conselho e não têm disponibilidade de se deslocar até São Paulo. Nesse aspecto, nós procuramos colaborar levando as informações até eles; por exemplo, através de palestras”, acrescenta. Adriano Simões também é Técnico em Eletrotécnica.
ATIAT: associação fundada em setembro de 2018 para representar os técnicos do Alto Tietê
A força técnica no interior – Sediada em Indaiatuba e presidida pelo Técnico em Edificações Adevandro Benedito Olmeda, a Associação dos Técnicos e Tecnólogos de Indaiatuba e Região (ATIR) nasceu em 23 de setembro de 2015, data deliberadamente escolhida pelos fundadores em alusão ao Dia do Técnico Industrial. “A ATIR é uma ponte de informação e debate entre os membros da associação e a sociedade, inserindo os técnicos como protagonistas em suas diferentes áreas de atuação”, preconiza o presidente, destacando ações como orientações sobre legislações que norteiam a atividade técnica e intervenções junto às instituições públicas e privadas quando acionada ou motivada por motivos de interesse dos associados. “Nós também organizamos encontros para estimular o mercado de trabalho, treinamentos e palestras de qualificação, além de compartilhar experiências com profissionais de toda a região”, emenda. Segundo Adevandro Benedito Olmeda a ATIR sempre orienta os associados sobre a importância do registro no conselho para a atividade técnica. “Essa cooperação já é rotina para nós e, nesses seis anos de existência, interagir com outras entidades tem sido nosso foco; afinal, interação gera oportunidades para os membros e os técnicos em geral”, conclui.
Adevandro Benedito Olmeda [primeiro à direita] com a diretoria atual da ATIR
A Associação dos Técnicos Industriais de Americana e Região (ATEC Americana e Região) abrange dez municípios – incluindo Campinas –, e foi constituída em 22 de setembro de 2018 com o propósito primordial de representar e defender os profissionais de formação técnica quanto aos direitos e obrigações, propiciando cursos de especialização em suas respectivas áreas de atuação, informações sobre atribuições profissionais e até cobranças junto ao conselho em casos de empresas e técnicos exercendo atividades de maneira incondizente com a lei. “Nós, inclusive, procuramos colaborar com o CRT-SP em minutas de resoluções específicas conforme sua principais demandas”, complementa o secretário geral Welington Guilherme Rezende com menção ao presidente interino Sidney de Souza Junior, de comprovada experiência no segmento de climatização de ambientes. Técnico em Eletromecânica, ele faz parte do grupo de profissionais habilitados para elaboração e execução do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas de climatização de ambiente, graças à Resolução CFT nº 068/2019. “É importante levarmos esse tipo de informação aos nossos associados, pois esclarecem e disciplinam suas atribuições”, continua.
Técnico em Edificações e empresário do setor de construção civil, Welington Guilherme Rezende conhece muito bem os atalhos da administração pública municipal e como dialogar com a comunidade, seja pessoalmente ou nas redes sociais; afinal, além de ex-vereador e candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, ele é bem conhecido no movimento dos técnicos e popular na sociedade americanense. “Os associados criam vínculos através das associações, e esse é um dos caminhos para conhecer melhor o conselho e se conscientizar da importância do registro profissional”, finaliza.
Cada vez mais o CRT-SP tem procurado estreitar o relacionamento com as associações de técnicos em atividade no estado, visando divulgar as ações processadas pelo conselho em benefício dos profissionais e, consequentemente, para a salvaguarda sociedade. E, de volta ao passado, vale lembrar que nos primórdios do movimento, um grupo de técnicos fundou a Associação Profissional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (ATESP). Isso foi em agosto de 1979, sinal de que a importância das associações vem de longa data.
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Em linhas gerais, associações são entidades sem fins lucrativos constituídas para representar e defender os interesses de determinadas classes profissionais ou grupos sociais. Nos termos do Código Civil – Lei nº 10.406/2002 –, o artigo 53 define que “constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizam para fins não econômicos”, e que “não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocas” – parágrafo único. Socialmente as associações exercem um relevante papel, sobretudo nas comunidades ou regiões onde estão estabelecidas. “Podemos dizer que associações são pessoas que se reúnem, por motivação comum, para ações em prol da comunidade. E, por essência, suas finalidades não podem ser lucrativas”, define o advogado e consultor jurídico João Bueno, especialista em associações.
Tal como em outras áreas do conhecimento humano, o setor técnico também conta com o apoio de associações para a divulgação e o fomento de suas atividades; e muitas têm colaborado com o Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP) na orientação aos associados quanto às atribuições e o exercício profissional legitimado e legalizado a partir do devido registro no conselho. Uma delas é Associação dos Técnicos das Empresas Energéticas do Estado de São Paulo (ATEESP), fundada em 26 de junho de 1985 como Associação dos Técnicos de Nível Médio da Eletropaulo (ATEL). “Nosso próprio estatuto define uma das formas de colaboração”, sintetiza o presidente e Técnico em Eletrotécnica José Tadeu de Aguiar Pio, ciente de que sempre há necessidade de aprimoramentos como em toda atividade classista, para facilitar o acesso aos serviços prestados e representar dignamente os profissionais envolvidos. Traz o artigo 5º do estatuto social da ATEESP: “Podem associar-se os Técnicos de 2 grau, empregados de empresas energéticas, prestadoras de serviços, profissionais autônomos ou empregados de modo geral , desde que estejam registrados no devido conselho regional”.
Fundada mais recentemente, em 29 de setembro de 2018, a Associação dos Técnicos Industriais do Alto Tietê (ATIAT) segue no mesmo compasso. “Nossa associação tem a particularidade de reunir técnicos que desenvolvem diversas atividades, também com o objetivo de contribuir com a sociedade”, explica o presidente Adriano Simões que, inclusive, visitou a sede do CRT-SP na capital paulista. “Muitos técnicos ainda não conhecem o conselho e não têm disponibilidade de se deslocar até São Paulo. Nesse aspecto, nós procuramos colaborar levando as informações até eles; por exemplo, através de palestras”, acrescenta. Adriano Simões também é Técnico em Eletrotécnica.
ATIAT: associação fundada em setembro de 2018 para representar os técnicos do Alto Tietê
A força técnica no interior – Sediada em Indaiatuba e presidida pelo Técnico em Edificações Adevandro Benedito Olmeda, a Associação dos Técnicos e Tecnólogos de Indaiatuba e Região (ATIR) nasceu em 23 de setembro de 2015, data deliberadamente escolhida pelos fundadores em alusão ao Dia do Técnico Industrial. “A ATIR é uma ponte de informação e debate entre os membros da associação e a sociedade, inserindo os técnicos como protagonistas em suas diferentes áreas de atuação”, preconiza o presidente, destacando ações como orientações sobre legislações que norteiam a atividade técnica e intervenções junto às instituições públicas e privadas quando acionada ou motivada por motivos de interesse dos associados. “Nós também organizamos encontros para estimular o mercado de trabalho, treinamentos e palestras de qualificação, além de compartilhar experiências com profissionais de toda a região”, emenda. Segundo Adevandro Benedito Olmeda a ATIR sempre orienta os associados sobre a importância do registro no conselho para a atividade técnica. “Essa cooperação já é rotina para nós e, nesses seis anos de existência, interagir com outras entidades tem sido nosso foco; afinal, interação gera oportunidades para os membros e os técnicos em geral”, conclui.
Adevandro Benedito Olmeda [primeiro à direita] com a diretoria atual da ATIR
A Associação dos Técnicos Industriais de Americana e Região (ATEC Americana e Região) abrange dez municípios – incluindo Campinas –, e foi constituída em 22 de setembro de 2018 com o propósito primordial de representar e defender os profissionais de formação técnica quanto aos direitos e obrigações, propiciando cursos de especialização em suas respectivas áreas de atuação, informações sobre atribuições profissionais e até cobranças junto ao conselho em casos de empresas e técnicos exercendo atividades de maneira incondizente com a lei. “Nós, inclusive, procuramos colaborar com o CRT-SP em minutas de resoluções específicas conforme sua principais demandas”, complementa o secretário geral Welington Guilherme Rezende com menção ao presidente interino Sidney de Souza Junior, de comprovada experiência no segmento de climatização de ambientes. Técnico em Eletromecânica, ele faz parte do grupo de profissionais habilitados para elaboração e execução do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas de climatização de ambiente, graças à Resolução CFT nº 068/2019. “É importante levarmos esse tipo de informação aos nossos associados, pois esclarecem e disciplinam suas atribuições”, continua.
Técnico em Edificações e empresário do setor de construção civil, Welington Guilherme Rezende conhece muito bem os atalhos da administração pública municipal e como dialogar com a comunidade, seja pessoalmente ou nas redes sociais; afinal, além de ex-vereador e candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, ele é bem conhecido no movimento dos técnicos e popular na sociedade americanense. “Os associados criam vínculos através das associações, e esse é um dos caminhos para conhecer melhor o conselho e se conscientizar da importância do registro profissional”, finaliza.
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